A Região foi visitada pela ONG Pão é Vida pela 1ª vez no inicio de 2009 desde então ações e projetos como: perfuração de poços, expansão do projeto de irrigação por gotejamento, construção de casas, estão sendo executados na zona Rural dos dois municípios pela instituição e seus parceiros, para possibilitar a geração de renda e uma melhor qualidade de vida para as famílias do local.
É possível produzir - irrigação por gotejamento no Sertão.
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO - ALTERNATIVA VIÁVEL PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO.
Na tentativa de desenvolver uma comunidade carente gerando emprego e renda na Zona Rural de Inajá, no estado de PE, investimos como instituição junto com parceiros no plantio de melancia irrigada para promover o desenvolvimento local. O investimento em insumos agrícolas não é alto, mas, quando se pensa que a água para irrigar a terra arenosa é bombeada usando energia elétrica, oriunda de poços com profundidade entre 120 a 170 M, os custos aumentam significativamente.
Cerca de 70 dias após o plantio é possível colher e durante a colheita da melancia, a dificuldade maior nessa região é o acesso dos caminhões ao local para retirar a produção, uma vez que a estrada é precária pelo descaso do poder público.
Em Inajá e Manari pequenos produtores vendem a produção de melancia irrigada para atravessadores que se aproveitam da falta de estrutura deles. É notório que a falta de estrutura para escoar a produção consiste um entrave para o desenvolvimento local.
É comum ver que após fazer todo o investimento, o agricultor sofrer o dano com questões como oferta e demanda que varia bastante, e a disparidade do preço que vende que é 5 a 7 vezes inferior ao preço final ao consumidor {...}
OUTROS FATORES QUE EMPERRAM O DESENVOLVIMENTO LOCAL
O abandono a Assistência Técnica Permanente para o agricultor familiar no Semiárido Nordestino. Segundo Azevedo Carneiro, o atual governo não tem uma visão descentralizada, no sentido de desburocratizar o repasse dos recursos para a assistência técnica, e isso ocasiona um dos principais obstáculos apontados pelos agricultores familiares. Leia mais http://www.umarizalnews.com.br/2012/07/o-abandono-assistencia-tecnica.html
A ideia de “combate à seca” é considerada hoje como ultrapassada por muitos teóricos porque se concluiu após vários estudos, que as estiagens sempre ocorrem, e por isso, é preciso “conviver” com o clima Semiárido, desenvolvendo projetos que possibilitem o melhor aproveitamento e distribuição da água, perfurando poços para irrigação, construindo barragens e etc...
No entanto, até bem pouco tempo, em vez de disseminar políticas de "convivência com o semiárido", o governo federal empreendia o "combate à seca" – e isso desde que o imperador Dom Pedro 2° autorizou a construção do açude do Cedro, uma das primeiras grandes obras públicas de combate à estiagem, em 1880, passando pela fundação do atual Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), em 1909, e, na segunda metade do século 20, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e outros órgãos.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/no-nordeste-politica-de-convivencia-com-o-semiarido-substitui-combate-a-seca,0b72448f242bb310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.htm
Fonte: ongpaoevida.blogspot.com
Fonte: ongpaoevida.blogspot.com
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