Nº de acessos

terça-feira, 12 de maio de 2015

ONG Pão é Vida realiza ações sociais

A Rota do Mar, conhecida por ser um empresa socialmente responsável está ajudando na transformação de realidades no Sertão do Moxotó. Um lugar que (por 10 anos foi pior IDH do Brasil) A zona rural de Inajá e Manari PE são lugares aonde a situação dos habitantes ainda muito precária.
A Região foi visitada pela ONG Pão é Vida pela 1ª vez no inicio de 2009 desde então ações e projetos como: perfuração de poços, expansão do projeto de irrigação por gotejamento, construção de casas, estão sendo executados na zona Rural dos dois municípios pela instituição e seus parceiros, para possibilitar a geração de renda e uma melhor qualidade de vida para as famílias do local.

É possível produzir - irrigação por gotejamento no Sertão.

IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO - ALTERNATIVA VIÁVEL PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO.
Na tentativa de desenvolver uma comunidade carente gerando emprego e renda na Zona Rural de Inajá, no estado de PE, investimos como instituição junto com parceiros no plantio de melancia irrigada para promover o desenvolvimento local. O investimento em insumos agrícolas não é alto, mas, quando se pensa que a água para irrigar a terra arenosa é bombeada usando energia elétrica, oriunda de poços com profundidade entre 120 a 170 M, os custos aumentam significativamente.
Cerca de 70 dias após o plantio é possível colher e durante a colheita da melancia, a dificuldade maior nessa região é o acesso dos caminhões ao local para retirar a produção, uma vez que a estrada é precária pelo descaso do poder público.
Em Inajá e Manari pequenos produtores vendem a produção de melancia irrigada para atravessadores que se aproveitam da falta de estrutura deles. É notório que a falta de estrutura para escoar a produção consiste um entrave para o desenvolvimento local.
É comum ver que após fazer todo o investimento, o agricultor sofrer o dano com questões como oferta e demanda que varia bastante, e a disparidade do preço que vende que é 5 a 7 vezes inferior ao preço final ao consumidor {...}
OUTROS FATORES QUE EMPERRAM O DESENVOLVIMENTO LOCAL
O abandono a Assistência Técnica Permanente para o agricultor familiar no Semiárido Nordestino. Segundo Azevedo Carneiro, o atual governo não tem uma visão descentralizada, no sentido de desburocratizar o repasse dos recursos para a assistência técnica, e isso ocasiona um dos principais obstáculos apontados pelos agricultores familiares. Leia mais   http://www.umarizalnews.com.br/2012/07/o-abandono-assistencia-tecnica.html


A ideia de “combate à seca” é considerada hoje como ultrapassada por muitos teóricos porque se concluiu após vários estudos, que as estiagens sempre ocorrem, e por isso, é preciso “conviver” com o clima Semiárido, desenvolvendo projetos que possibilitem o melhor aproveitamento e distribuição da água, perfurando poços para irrigação, construindo barragens e etc...
No entanto, até bem pouco tempo, em vez de disseminar políticas de "convivência com o semiárido", o governo federal empreendia o "combate à seca" – e isso desde que o imperador Dom Pedro 2° autorizou a construção do açude do Cedro, uma das primeiras grandes obras públicas de combate à estiagem, em 1880, passando pela fundação do atual Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), em 1909, e, na segunda metade do século 20, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e outros órgãos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário