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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Foragido da Justiça se entrega a polícia



 O radialista Geraldo Silva entrevistou Buchada a caminho da delegacia com o professor Clemente Ruy dirigindo o carro.


A manhã desta terça-feira (11) foi movimentada na delegacia de Jataúba, desde que a equipe de plantão recebeu o comunicado de que o foragido "Buchada" iria se entregar. José Giciélio da Silva tem 23 anos de idade e cumpre pena de 13 anos e 6 meses por tentativa de homicídio contra sua ex-companheira. Depois de ser preso em uma grande operação das polícias civil e militar que contou com mais de 20 policiais, Buchada foi atingido por um disparo de pistola da rótula do joelho esquerdo, foi conduzido para a delegacia de Jataúba e posteriormente preso na cadeia local.

Após ser condenado, Buchada tirou um ano e seis meses em Jataúba, um ano e três meses no Juiz Plácido de Sousa em Caruaru e estava ha três meses em Canhotinho de onde é considerado foragido desde a última quarta-feira. Ele foi liberado pela justiça para passar um período em casa, usando a tornozeleira. Em entrevista que concedeu minutos antes de se entregar, Buchada falou que teve que fugir para não morrer porque dois elementos usando capacete teriam atentado contra sua vida.

Ontem pela manhã, Buchada ligou para uma pessoa de sua inteira confiança com número confidencial e pediu ajuda a esta pessoa dizendo que queria se entregar e cumprir o resto da pena para voltar a fazer parte da sociedade. No Distrito Jacu onde reside sua família, o jovem pai (Ele tem um filho que não o via ha três anos) causa medo e espanto com sua presença. Na entrevista ele falou que quer mostrar ao povo do Jacu que ele não é perigoso como o povo acha e que paga por muitos crimes que não cometeu.
Hoje por volta das 11h50min Buchada estava concedendo a entrevista dentro de um veículo a caminho da delegacia onde os agentes da equipe malhas da Lei Wellington e Josineide o esperavam para que fosse conduzido para a delegacia de Santa Cruz e depois levado de volta ao presídio em Canhotinho. 

Todos os contatos de Buchada foram mantidos com o professor que desenvolve um trabalho educacional com os detentos da cadeia pública local ao longo de vários anos em um convênio celebrado entre a prefeitura e a justiça e o professor é tido como um segundo pai para Buchada que foi professor dele enquanto estava na cadeia de Jataúba.

Fonte: Geraldo Silva

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