o Dr. Erick Lessa esteve a frente de toda situação.
oficiala de
justiça Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha (MANDANTE DO CRIME)
Égon Augusto
Nunes de Oliveira, de 27 anos (executor)
Orivaldo (executor)
advogado José
Vicente(Participante)
Welliton
Silvestre (executor)
Entenda melhor o caso:
Ednaldo (participante)
Léo de Coca (participante)
Pessoas e veículos envolvidos nesse caso:
Através de
uma investigação inserida no plano de ação operacional desenvolvido pela
Secretaria de Defesa Social, no âmbito do Pacto Pela Vida, com o objetivo de
identificar, localizar e prender as pessoas envolvidas na chacina ocorrida no
dia 06 de fevereiro deste ano, no sítio Cafundó em Poção, onde foram vítimas os
conselheiros tutelares Lindemberg Vasconcelos, de 54 anos; Carmem Lúcia Silva,
de 38 anos e Daniel Farias, de 32 anos, alem da idosa Ana Rita Venâncio, de 62
anos, foi apresentado na tarde desta segunda-feira (20), na sede da Dinter-1 em
Caruaru, o resultado da Operação Tutela, com a conclusão do inquérito que
investigou a ação criminosa que teve a participação de 7 pessoas que
articularam e mataram as vítimas.
De acordo com
as investigações a mandante do crime foi o oficiala de justiça Bernadete de
Lourdes Britto Siqueira Rocha de 52 anos, que já responde a um processo pela
morte da ex-nora e pagou a importância de R$ 45 mil pela chacina e para isso
foi instruída pelo advogado José Vicente pereira Cardoso da Silva, de 59 anos,
que é ex-diretor do presídio de Arcoverde e apontado como agenciador e
articulador do crime.
Os executores
da chacina foram Égon Augusto Nunes de Oliveira, de 27 anos, que já foi preso
acusado de ter praticado três homicídios
e um porte de arma; Wellington Silvestre dos Santos, vulgo Chaves ou Chave de
Cadeia, de 27 anos, que já foi preso por ter praticado 4 homicídios, formação
de quadrilha e associação para o tráfico de drogas e uma tentativa de
homicídio; Orivaldo Gode de Oliveira, vulgo Zeto, de 49 anos, que é pai de Égon
e já respondeu por 3 portes ilegais de arma de fogo e Ednaldo Afonso da Silva,
de 44 anos, que nunca foi preso. Já o agenciador intermediário foi Leandro José
da Silva, vulgo Léo ou Léo de Coca, de 25 anos, que já respondeu por três
homicídios, duas tentativas de homicídio, receptação, disparo de arma de fogo e
porte ilegal de arma.
De acordo com
o Delegado Dr. Erick Lessa, que preside o inquérito, Bernadete exercia de fato a
guarda de sua neta que sobreviveu ao evento criminoso, cuja guarda era do pai,
que é filho de Bernadete, mantendo assim, através dele, as disputas judiciais
com a família materna da menor. A disputa judicial ao longo do tempo pela
guarda da criança foi tomando proporções maiores ao longo do tempo e ensejando
imensa intensa disputa entre as famílias, com a ocorrência de várias contendas
nos dias de visitas, havendo ameaças e até mesmo agressões pelo marido e filho
de Ana Rita, em desfavor de Bernadete e desta contra aqueles. No entanto no dia
do crime apenas a avó da criança, Ana Rita Venâncio, estava no interior do
veículo que foi abordado pelos assassinos.
Segundo as
investigações, em novembro do ano passado Bernadete alienou a casa da família
no intuito de conseguir recursos financeiros para pagar a execução do crime, em
janeiro deste ano entrou em contato com o advogado José Vicente, que foi o
Diretor da Penitenciária brito Alves em Arcoverde e ambos foram ao presídio
onde fizeram o primeiro contato com o detento Léo visando a contratação dos
executores, no dia 27 do mesmo mês fez o primeiro contato com o Égon, no dia
seguinte Égon passou a interagir com o José Vicente. No dia 02 de fevereiro se
encontraram em Arcoverde Bernadete, Égon e Zé Vicente, provavelmente para
acertar os detalhes da execução. No dia 5 de fevereiro Chaves, Égon e Orinaldo
chegaram a Belo Jardim, ode dormiram e no dia seguinte, juntamente com o
Edinaldo, que é cunhado de Chaves, foram a Poção, onde usando um carro e uma
moto montaram um bloqueio e mataram as vítimas.
Com a
repercussão do caso, o Governador de Pernambuco, juntamente com o Secretário de
Defesa Social do estado, designaram que o delegado Dr. Erick Lessa, assumisse
as investigações e juntamente a sua equipe ele conseguiu elucidar a chacina e a
primeira prisão ocorreu no dia 27 de fevereiro na cidade de Arcoverde, quando
prenderam Bernadete, um dia depois prenderam um dos executores o Égon, que foi
preso em Abaetetuba, no Pará e no dia 24 de março foi preso o segundo executor,
o Orivaldo, em Serra Talhada. No dia 7 de abril foi preso o
terceiro executor Ednaldo e o Léo, que agenciou a chacina e no dia 11 do mesmo
mês foi preso o articulador do crime, José Vicente. Ao todo seis pessoas estão
presas, mas a polícia está tentando localizar um dos executores, Wellington
Silvestre dos Santos, que está foragido.
A
investigação concluiu que as ordens iniciais da mandante do crime, a Bernadete,
era pra matar os ocupantes de um Gol branco, pertencente a João Batista, que é
parente da mãe da menina e através de uma ligação telefônica ela falou para os
executores que as vítimas estariam no carro do Conselho Tutelar, que vinha de
Arcoverde com a avó materna, a criança e os conselheiros tutelares e que todos
fossem executados com exceção de sua neta.
Após a
execução do crime os executores Égon, Orivaldo e Chaves fugiram para outros
estados do Norte e Nordeste do País e foram passar o carnaval em Pio XII no
Maranhão e foi encontrada no celular de Égon uma filmagem na qual ele se abana
com cédulas de 50 reais, que a polícia acredita que foi parte do pagamento pela
execução do crime.
Bernadete, já
responde na justiça pelo homicídio da ex-nora Jucy Venâncio de Brito. Que foi
morta por envenenamento há 3 anos e é a mãe da menina que foi o pivô da aresta
entre as duas famílias, que assim como os demais acusados foi indiciada por
quatro homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio. Na casa
dela foram encontrados uma pistola, documentos da mãe da criança, alguns chips
de celulares e um organograma no qual continha familiares da mãe de sua neta,
com o irmão de Égon foi encontrado um revólver e se condenados os acusados
devem pegar até 210 anos de prisão.
Bernadete
está presa na Colônia Penal Feminina de Buíque; Égon está preso na
Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru; Ednaldo e Orivaldo estão presos
no Presídio Desembargador Augusto Duque em Pesqueira; Léo de Coca está recolhido no Presídio Brito Alves de
Arcoverde e o advogado Zé Vicente está no Cotel, na região metropolitana do Recife,
já Wellington está foragido.
Do: Patrulha
do Agreste/fonte: Adielson Galvão
Nenhum comentário:
Postar um comentário