Nº de acessos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

CHACINA EM POÇÃO: Avó paterna é suspeita de ser a mandante





A morte de três conselheiros tutelares e uma mulher de 62 anos em uma chacina na noite desta sexta-feira (6) em Poção, no Agreste pernambucano, chocou a cidade e repercute no Estado. As vítimas estavam em um carro do Conselho Tutelar do município junto com uma menina de 3 anos, única sobrevivente do crime.

Eles vinham da casa da avó paterna da criança, situada em Arcoverde, a cerca de 70 km de Poção.

Segundo o avô materno, João Batista, as famílias dividiam a guarda da criança. O pai e a avó paterna cuidavam dela durante a semana e, nos fins de semana, a menina ficava com os avós maternos. A senhora que morreu na chacina era Ana Rita Venâncio, esposa de João Batista e avó da criança.


A disputa pela guarda de uma criança de dois anos é a principal linha de investigação que vem sendo adotada pela Polícia Civil para apurar a morte de quatro pessoas na noite de sexta-feira, em Poção (no Agreste, a 240 km do Recife).

O crime aconteceu em uma estrada que dá acesso a um sítio. Os três conselheiros tutelares - Lindenberg Vasconcelos, Daniel Farias e Carmem Lúcia da Silva - saíram da cidade de Arcoverde (no Sertão), juntamente com a professora aposentada e sua neta, de dois anos. O grupo estaria voltando da cidade do Sertão para pegar a criança, que em fins de semana alternados ficava com os avós maternos.

Os quatro adultos foram mortos com tiros na cabeça e uma destas pessoas também foi alvejada no tórax.

A suspeita de que a avó paterna da criança seja a mandante de crime ganhou força porque ela também responde a processo criminal por suspeita de ter envenenado supostamente envenenar e matar a ex-nora e mãe da menina, em 2013. A investigação corre em sigilo.

O enterro das vítimas aconteceu ontem pela manhã, na cidade de Poção. Conselheiros tutelares de outros municípios, e o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), compareceram ao sepultamento. Foi decretado luto de sete dias no Estado.









Do patrulha do Agreste / fonte: o destak / jornal diário de pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário