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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Novidades sobre o caso do monstro de Garanhus

Teste confirmou parentesco da menina de 5 anos, encontrada na casa dos suspeitos em Garanhuns, com o pai e o irmão de Jéssica Camila, assassinada em 2008
Publicado em 17/05/2012, às 08h32





Jorge Beltrão criava menina de 5 anos no Agreste
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem/Reprodução









O resultado de um exame de DNA, divulgado ontem, confirmou mais uma peça da sequência de crimes cometidos pelos esquartejadores Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, presos mês passado em Garanhuns, Agreste. A menina de 5 anos que vivia com o trio é filha de Jéssica Camila da Silva, assassinada pelos acusados em 2008, em Olinda, na Região metropolitana do Recife.Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o exame confirmou o parentesco da criança com o pai e o irmão de Jéssica. Os dois participaram de uma audiência na manhã de ontem, em Garanhuns.


A partir de agora, a Justiça vai acompanhar o processo de reinserção familiar da menina. Quando foi morta, Jéssica tinha ido trabalhar como doméstica na casa dos acusados. Ela vivia com a filha na rua e foi atraída pela promessa de emprego. “Quero criar a minha neta. Espero que ela venha logo para nossa casa”, disse Emanuel Araújo, avô da criança.O assassinato da jovem foi descrito por Jorge em seu livro Revelações de um esquizofrênico. Jéssica foi esquartejada e seus restos mortais enterrados no quintal da casa. Partes do corpo da vítima foram ainda colocados nas frestas da parede do imóvel e as partes maiores descartadas em sacos de lixo.A criança foi criada por Jorge, Bruna e Isabel como filha. No dia em que a polícia localizou o trio em Garanhuns, a menina apontou o local onde eles enterraram os corpos de duas mulheres moradoras da cidade, que estavam desaparecidas desde fevereiro.Jorge e Isabel tentaram adotar uma criança legalmente. No ano passado, o processo foi recusado porque eles não apresentaram, no tempo exigido, os documentos necessários. A polícia acredita que o casal pretendia adotar uma criança legalmente para utilizar os documentos e “legalizar” o vínculo com a menina de 5 anos, filha de Jéssica. A criança adotada seria abandonada ou morta e seus documentos tornariam a menina, que já convivia com Jorge e Isabel, sua filha legítima.O exame de DNA nos restos mortais encontrados na casa de Olinda, onde os esquartejadores moraram, ainda não ficou pronto. O exame está sendo feito para confirmar o óbito de Jéssica Camila. Com isso, subiria para três o número de vítimas confirmadas dos canibais.Jorge, Isabel e Bruna foram descobertos porque utilizaram os cartões de crédito das mulheres que assassinaram em Garanhuns.

Fonte: JC Online

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