Cinco pedras de crack foram apreendidas nesse domingo (4) em Petrolina, por uma equipe da Companhia Independente de Operações e Ações de Sobrevivência em Área de Caatinga (CIOSAC). A droga estava em poder de Raimundo Nonato Bento da Silva, 41; e Jucelino de Lima Torres, 43. A equipe de militares chegou até os dois após levantamento feito pelo serviço de inteligência do 5º Batalhão da PM. Durante a ação foram apreendidos R$ 700 em espécie, proveniente da comercialização da droga.
"Recebemos uma denúncia e o serviço de inteligência começou a investigar e monitorar. Por alguns dias, militares fizeram todo o levantamento e, neste domingo, constataram que Jucelino teria ido ao prédio do velório central, onde Raimundo trabalhava como zelador, e comprado a droga. Tudo isso foi filmado, inclusive. A equipe da CIOSAC foi acionada e, quando ele saiu do local, fizemos a abordagem e encontramos três pedras de crack. Voltamos ao prédio do velório central e demos ordem de prisão ao Raimundo Nonato, que confessou estar apenas com mais duas pedras e que teria vendido o resto", explica o oficial da CIOSAC responsável pela abordagem, capitão Alessandro.
Os dois homens foram encaminhados para a 1ª delegacia da polícia Civil, no bairro do Ouro Preto. Segundo o capitão Alessandro, depois que Raimundo Nonato foi encaminhado para o presídio dr. Edvaldo Gomes, a polícia teve conhecimento que ele havia dado um documento de identificação falso.
"Quando saiu a reportagem na televisão, com o nome de Reinaldo Bento da Silva, identidade que ele estava portando, a mãe do acusado nos informou que na verdade esse era o nome de um outro filho dela, que já havia morrido. Então, fomos até o presídio, conversamos com o diretor e levamos ele (Raimundo Nonato) para a delegacia, mais uma vez, para fazer um boletim de ocorrência com o nome correto", acrescenta o oficial. Raimundo Nonato Bento da Silva deve responder agora por tráfico e falsidade ideológica.
Fonte: JC Online
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