Faleceu no dia 26 de abril desse ano, Maisa Patrícia da Silva, de apenas dois anos, que apresentava inflamação na garganta e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro do Vassoural, em Caruaru. A mãe da criança, Jessica Patrícia da Silva, 22, recebeu os medicamentos para o tratamento da filha em casa.
No entanto, cerca de 48 horas depois a criança deu entrada no hospital já sem vida. O remédio Cefalexina (antibiótico usado para infecção de garganta), apresentava pequenos granulados que se assemelham ao agrotóxico vendido como raticida chamado popularmente de chumbinho.
A polícia apurou que a mãe da criança, e de outra menina menor de idade, passava por dificuldades financeiras. A jovem negou que tinha intenção de entregar as filhas para outra família. Ela admite que ao abrir o frasco percebeu algo diferente mas não achava que isso seria mortal para a garota.
A polícia encaminhou para perícia no Instituto de Criminalística no Recife o medicamento e outros frascos do mesmo lote. E o resultado concluiu que a medicação foi adulterada pela mãe da menor.
Dr. Márcio Cruz. |
Diante das evidências, o delegado Dr. Márcio Cruz, que preside o inquérito, indiciou a mãe da criança por homicídio qualificado e o mandado de prisão preventiva foi expedido pela Vara do Juri e na tarde desta segunda-feira (17), os policiais civis da 3ª DP realizaram a prisão e encaminharam a acusada a Penitenciária Feminina de Buíque.
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