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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vítima foi estuprada por três horas diz perícia




A Polícia Civil de Campina Grande revelou durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (8) que a estudante Ana Alice de Macêdo, 16 anos, que estava desaparecida desde o dia 19 de setembro, foi estuprada por cerca de três horas antes de ser morta. O crime aconteceu na cidade de Queimadas (distante 133 quilômetros de João Pessoa), no Agreste paraibano.
De acordo com Eri Sandro, delegado titular de Queimadas, o acusado é Leônio Barbosa de Arruda, 22 anos, que foi preso e já respondia por outro crime de estupro, além de ser acusado de mais duas tentativas. Em depoimento à polícia, ele confessou que praticou o assassinato.

Ana Alice voltava da escola por volta das 18h quando foi abordada por Leônio, que a levou para um sítio, na zona rural de Caturité (distante 153 quilômetros da Capital e 18 quilômetros de Queimadas), na região do Cariri do Estado. Lá, a estudante foi estuprada por cerca de três horas e assassinada com golpes de espingarda calibre 12 na cabeça. Apenas no dia seguinte o acusado voltou para enterrar seu corpo no próprio sítio.
O delegado geral adjunto da Polícia Civil da Paraíba, André Rabelo, explicou que a polícia chegou até o acusado através da denúncia de uma tentativa de estupro contra uma mulher de Campina Grande. Em um outro caso de estupro na cidade de Caturité, Leônio Arruda chegou a jogar o corpo da mulher numa cacimba, mas ela conseguiu sobreviver e denunciá-lo.

O município de Queimadas possui 41.297 habitantes e foi palco, no mês de fevereiro deste ano, de um estupro coletivo de cinco mulheres seguido da morte de duas delas. O crime ganhou repercussão nacional por acontecer durante uma festa de aniversário.

Os donos da casa onde aconteceu o crime, os irmãos Eduardo e Luciano Santos Pereira, foram apontados como mentores da tragédia que chocou a população. Eles chegaram a prestar queixa na delegacia alegando que a casa onde era realizada a festa havia sido invadida por assaltantes, mas a polícia concluiu que o estupro coletivo teria sido um “presente” de Luciano para Eduardo, o aniversariante, que tinha interesse em uma das vítimas.

Seis homens que estavam na festa foram condenados pelos crimes de estupro, formação de quadrilha e porte ilegal de armas. Outros três adolescentes cumprem pena no Lar do Garoto, em Campina Grande.

A polícia descartou qualquer ligação entre os dois crimes. Ainda participaram da coletiva os delegados Marcos Paulo e Alba Tânia Abrantes.



Fonte:  Correio da PB

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