quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Elemento é preso após estuprar a própria filha de 5 anos

Jordão negou o crime, mas a vítima contou como tudo aconteceu.


No final da manhã de terça-feira (13), foi apresentado na delegacia de Santa Cruz do Capibaribe um homem suspeito de ter estuprado a própria filha, uma criança de cinco anos.

De acordo com as informações, a criança, que estuda em um dos centros educacionais do município, foi vista por uma das professoras com um sangramento vaginal. Ela ia ao banheiro, não conseguia fazer suas necessidades e tinha a calcinha suja de sangue.

Ao ter conversado com a criança, a menina teria relatado detalhes de como teriam sido os abusos. De posse das informações, os policiais foram acionados e foram até a residência dos familiares e prenderam Jordão de Moura Arruda (23 anos).

Segundo o tenente Olivaldo, da Polícia Militar, ao conversar com a criança, relatos também atestavam que houveram os abusos. O Conselho Tutelar foi acionado e a criança foi, então, levada a uma psicóloga e, de acordo com relatos da profissional de saúde, evidências atestariam que os abusos sexuais foram cometidos.

O depoimento da psicóloga foi anexado ao inquérito policial.


“Até parece que ele já sabia do que se tratava.” – diz policial antes de questionar o pai do porque ele ser preso



O tenente Olivaldo falou sobre como agiu o suspeito ao saber que seria preso. De acordo com ele, Jordão não teria sido comunicado do porque seria levado pelos policiais, mas mostrava indícios de que sabia o motivo.

“O pai, pelo que nós conhecemos, é um homem frio. Não mostra nenhum arrependimento, mostra frieza totalmente. Ao ver o policiamento, ele dizia “Pode fazer o laudo”. Até parece que ele já sabia o que nós estávamos tratando quando indagamos ele. Até parece que ele já sabia do que se tratava. Ninguém falou nada e ele dizia: “Pode fazer o que quiser na criança”. Isso é um forte indício de que ele sabia o que estava acontecendo.” – disse o policial.



Jordão foi autuado em flagrante e será levado ao presídio local. O laudo do IML com os exames sexológicos da criança deve ficar pronto em até 30 dias.


Do Patrulha do Agreste/fonte: Blog do Ney Lima/foto: Fernando Lagosta.

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