Imagem: ilustrativa |
O empresário foi detido novamente pela acusação de receptação qualificada.
A operação cumpriu 33 mandados de busca e apreensão em lojas da rede espalhadas por todo o estado e apreendeu milhares de produtos eletro-eletrônicos de diferentes marcas.
Delegados apresentaram caso em coletiva.
Delegado Osias Tibúrcio explicou os detalhes da operação na sede do Depatri.
Do: Patrulha do Agreste
Delegados apresentaram caso em coletiva.
Segundo o delegado Osias Tibúrcio, titular da Delegacia de Repressão ao Roubo de Cargas, a prisão do empresário foi necessária para evitar uma possível fuga. “Essa segunda fase da operação iniciou um dia após a primeira apreensão.
Verificamos que as lojas tinham muitos produtos de roubo em seu estoque e que milhares de clientes compraram esses equipamentos sem saber que eram produtos de cargas roubadas”, explicou Tibúrcio.
Também segundo a polícia, o empresário ficou apenas 13 dias preso depois de ter sido autuado em flagrante no dia 16 de setembro e ter a prisão preventiva decretada.
Na operação realizada no mês passado, foram apreendidas TVs roubadas em Minas Gerais e que estavam sendo vendidas nas lojas da rede em Pernambuco. A carga com 460 aparelhos era avaliada em R$ 690 mil.
Na época, 46 foram recuperados pela polícia e outros 170 foram devolvidos à polícia pelos consumidores.
Delegado Osias Tibúrcio explicou os detalhes da operação na sede do Depatri.
A polícia informou que iria disponibilizar, em breve, no site da corporação
(www.policiacivil.pe.gov.br) as relações com os números de séries dos equipamentos roubados. “Caso o cliente encontre o número de série do produto que comprou com um dos roubados, ele deve procurar a polícia para devolver a mercadoria e entrar com uma ação contra a loja.
Esses produtos não terão garantia, caso precisem de assistência técnica”, explicou o delegada Joselito Kehrle, diretor da Polícia Civil.
O advogado Célio Avelino, que atua na defesa do empresário, afirmou que seu cliente foi preso após comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos.
“A prisão não aconteceu por um fato novo, o que houve foi a revogação da soltura que um juiz substituti havia concedido e a decretação da preventiva novamente.
Já entrei com pedido de habeas corpus para o empresário”, afirmou Avelino, que acrescentou ainda que a carga apreendida ontem teria sido indicada à polícia pelo próprio empresário como material comprado ao mesmo fornecedor da primeira remessa.
Em janeiro deste ano, Tzeng foi condenado pela Justiça Federal por falsidade ideológica de documento público por fornecer informações falsas em Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais.
A pena de três anos e quatro meses de reclusão foi substituída por prestação de serviço à comunidade e em pagamento mensal de R$ 500 a uma entidade pública.
Do: Patrulha do Agreste
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