quinta-feira, 24 de julho de 2014

Ariano Suassuna é sepultado em Pernambuco

 Corpo do escritor Ariano Suassuna é sepultado no Cemitério Morada da Paz em Paulista (PE) - Carlos Ezequiel Vannoni/Agência JCM/Fotoarena
 Missa e velório do escritor Ariano Suassuna, no Palácio do Campo das Princesas em Recife (PE)  - Eduardo Braga/Secretaria de Imprensa de Pernambuco

 O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, 
chega para o velório do escritor, poeta e dramaturgo paraibano, 
Ariano Suassuna, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, nesta quinta-feira (24) - Folhapress

 Corpo do escritor Ariano Suassuna é levado em um caminho do Corpo de Bombeiros de Recife até o Cemitério Morada da Paz em Paulista (PE) - 
Carlos Ezequiel Vannoni / Agência JCM/Fotoarena
Corpo do escritor Ariano Suassuna é sepultado no Cemitério Morada da Paz em Paulista (PE) - Carlos Ezequiel Vannoni / Agência JCM/Fotoarena


O corpo do escritor, poeta e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna foi enterrado na tarde de hoje (24) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife. A cerimônia foi marcada por um misto de comoção e de festa e teve a participação de diversos grupos de folguedos populares.

Suassuna morreu na tarde de ontem (23), aos 87 anos, de parada cardíaca provocada por hipertensão intracraniana. Ele estava internado desde segunda-feira (21) no Real Hospital Português, no Recife, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.

O velório de Suassuna começou ontem, por volta das 23h30, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.

Hoje de manhã, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrou uma cerimônia religiosa no velório. Em clima de profunda comoção, familiares, amigos e fãs compareceram para prestar a última homenagem ao escritor e dramaturgo, que nasceu na Paraíba, mas passou a maior parte de sua vida em Pernambuco.

O governador do estado, João Lyra, decretou três dias de luto pela morte de Suassuna.

Confirmada a morte do escritor, que ocupava a Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), diversas autoridades lamentaram a perda, entre elas, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e a presidenta Dilma Rousseff. A presidenta, inclusive, cancelou a agenda desta manhã no Palácio do Planalto e a viagem que faria a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, para participar do velório de Suassuna.

Em nota, a presidenta disse que a literatura brasileira perdeu um grande referencial e que guarda ótimas recordações dos encontros que teve com o escritor.

Também compareceram no velório os governadores de Pernambuco, João Lyra Neto, da Bahia, Jaques Wagner, e da Paraíba, Ricardo Coutinho, o prefeito do Recife,Geraldo Júlio, o senador Humberto Costa (PT-PE) e o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos.

A Academia Brasileira de Letras foi representada por seu presidente, Geraldo Holanda Cavalcanti, e pelo acadêmico Evanildo Bechara.

Ariano Suassuna é autor de extensa obra, com dezenas de peças de teatro e romaces publicados. O Auto da Compadecida é sua obra de maior alcance popular.


Do Patrulha do Agreste / fonte: EBC e Veja Online

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