quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Estelionatária é presa por aplicar golpe no INSS em Caruaru.

Rafaela Gomes da Silva, 23 anos, tentava aplicar um golpe se passando por esposa de presidiário


A Polícia Federal prendeu uma estudante universitária que tentava aplicar um golpe se passando por esposa de presidiário em Caruaru, no Agreste pernambucano. A prisão aconteceu na tarde da última terça-feira (25), quando Rafaela Gomes da Silva, 23 anos, dava entrada em um benefício de auxílio-reclusão na agência do INSS de Caruaru. Com o golpe, a acusasda conseguiria sacar a quantia de R$ 57 mil. A jovem foi detida e encaminhada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio.
O golpe iria funcionar da seguinte forma: Rafaela apresentou a certidão de cárcere do esposo, o preso Ricardo Cristóvão Santos Dantas Lemos, onde dizia que ele cumpria pena na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. Ela apresentou, ainda, o CPF e a carteira de trabalho do marido e a certidão de nascimento do filho do suposto casal, Danilo Gomes Dantas de Lemos, de 6 anos. Como Rafaela tinha família com o presidiário, ela teria direito ao benefício de auxílio-reclusão. O valor retroativo até a data que ela deu entrada no auxílio totalizava R$ 57 mil, quantia que ela iria sacar ontem.
O INSS, entretanto, percebeu que toda documentação fornecida sobre a criança era falsa. Além disso, Ricardo Cristóvão não está preso na penitenciária de Caruaru e sim no Complexo Prisional do Curado. Ele foi condenado em 2009, por roubo, e cumpre pena de 3 anos e 4 meses. Com a comprovação da tentativa de estelionato, os agentes do INSS acionaram a PF para autuar a suspeita.
Rafaela passou por exame de corpo de delito em Caruaru e foi conduzida à sede da PF em Caruaru. Em depoimento, ela contou que foi o namorado dela que entregou toda a documentação para aplicar o golpe. O namorado é o presidiário Danilo Gonçalves Rosa, que está preso na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. Ela pegou o material do estelionato em um dia de visitas. Por fim, ela revelou que a criança forjada como filho de casal não existia.
A estudante universitária é acusada de tentativa de estelionato e, se condenada, ela pode ter pena agravada em um terço pelo crime ser cometido contra entidade pública federal (INSS). Ela pode pegar de 1 a 6 anos de reclusão.

Fonte: JC Online
Fotos: Blog Adielson Galvão

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