Cloves Nunes chegando a Sede da
Polícia Federal na BA
Outros envolvidos também foram presos pela PF
A polícia cumpriu vários mandados de busca
e apreensão em dois estados
Carlos Nunes irmão de Cloves foi preso na Bahia
Momento em que Cloves Nunes faz a entrega de armas
ao Cel. Marinho que também foi levado pela PF
Armas de fabricação artesanal não dar direito
a receber indenização, mas o MOvPaz
recebia fraudando o sistema de entrega.
Cloves Nunes e a quadrilha são suspeitos de desviar
até 1 Milhão e 300 Mil Reais do Governo Federal
Foram liberados na manhã desta terça-feira (03), do Conjunto Penal de Feira de Santana, o coordenador Nacional da Ong MovPaz Brasil, Clóves Nunes e o irmão dele Carlos Nunes. Eles foram presos na última quinta-feira (29), pela Polícia Federal acusados de fraudar a Campanha do Desarmamento, programa do Governo Federal.
Eles irão responder o processo em liberdade, pois a prisão temporária não foi prorrogada e a prisão preventiva não foi decretada. Eles irão responder por formação de quadrilha, delitos previstos do Código de Desarmamento e peculato.
Entenda o caso:
Foram cumpridos 23 mandados de busca, apreensão e prisão na manhã de quinta-feira (28), em Feira de Santana, na Operação Vulcano da Polícia Federal (PF). De acordo com investigações que duraram cerca de três meses, a ONG Casa da Paz, que funcionava como posto de coleta voluntária de armas na cidade, recebia uma verba do Governo Federal para indenizar as pessoas que entregavam armas no local.
Uma quadrilha articulada por Clóves Nunes, coordenador Nacional da Ong MovPaz Brasil, estava desviando esse dinheiro. Ele cadastrou no sistema 4 mil armas que não existiam e 4.400 armas artesanais, que não tem direito a indenização. Esta varia entre R$ 150 a R$ 400 reais a depender do calibre. Com a fraude, a União teve o prejuízo de 1,3 milhão de reais.
Segundo o delegado da PF, Wal Goulart, além de Clóves Nunes, o irmão dele, Carlos Nunes e cerca de 50 pessoas estavam envolvidos no esquema. A ONG existe em 27 cidades de 10 estados do Brasil.
O coronel da Polícia Militar Antônio Martinho, foi ouvido e liberado na sede da delegacia. Segundo o delegado, ele teria disponibilizado a senha do sistema que cadastra as armas para Clóves Nunes, mas até o momento não há provas que vincule o coronel à prática do crime.
Feira de Santana era responsável por 14% das armas entregues no país, o que significa proporcionalmente que a cidade estava arrecadando mais do que São Paulo e Rio de Janeiro. Foi a partir daí, que o Ministério da Justiça solicitou a Polícia Federal que investigasse o caso.
Carta da assessoria do MovPaz!
Em nota enviada ao O POVO Online, o MovPaz defende Clóvis Nunes, a quem classifica como "uma pessoa íntegra que compõe os quadros da entidade na condição de coordenador nacional do MovPaz Brasil, membro do Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP), coordenador Regional Nordeste da Campanha do Desarmamento, diretor administrativo do Projeto ‘Por um Mundo Sem Armas’, da Rede Desarma Brasil, professor, escritor e conferencista, motivos pelos quais não há razão para se duvidar de sua conduta, pois sempre pautou suas ações no bem à população".
Delegado da Polícia Federal fala sobre o caso;
Do Patrulha do Agreste
Do Patrulha do Agreste
com informações do O Povo Online
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