sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Popular é assassinado depois de ser absolvido em julgamento




 Rogério Divaldo matou o cigano e foi executado
Márcio Miguel
O carro que as vítimas seguiam ficou
marcado com os tiros

Quatro pessoas voltavam de um júri na cidade de Nova Soures, no interior do Estado da Bahia na noite desta quarta-feira (18), quando na BR-423 entre os municípios de Paranatama e Saloá, na região Agreste de Pernambuco, o veículo em que eles estavam, uma picape Pajero de placa KIH-3833, foi seguido por duas picapes Strada uma branca e a outra vermelha. Os ocupantes dos veículos estavam armados e efetuaram vários disparos de arma de fogo, atingindo os ocupantes da Pajero que era conduzida por Márcio Miguel Gomes, 34 anos, que foi lesionado na cabeça, costas e orelha, perdeu o controle do veículo capotou e morreu. Jorge Rogério de Melo Costa, 55 anos, foi alvejado com dois disparos na perna direita e só não morreu porque se fingiu de morto. Ele foi socorrido para o Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, onde foi medicado e liberado.

Outras duas pessoas que estavam no veículo, conseguiram correr e se evadiram pelo mato, mas foram perseguidas pelos matadores e nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (19), foram encontrados mortos, com vários disparos de arma de fogo. As vítimas Rogério Divaldo Pereira Costa, 35 anos e o primo Geraldo de Melo Costa Junior, 32 anos, estavam a cerca de 500 metros de onde o carro capotou na BR-423, no Sítio Angico, município de Paranatama.Rogério era filho de Jorge José, o único sobrevivente.

As vítimas voltavam da cidade de Nova Soures no interior da Bahia, onde Rogério Divaldo era suspeito de ter praticado um homicídio, e no julgamento foi absolvido e de acordo com a polícia, o triplo assassinato pode ser uma vingança pela absolvição. Segundo um dos parentes das vítimas, há dois anos e meio, Rogério estava trabalhando na cidade e um cigano o obrigou a beber, ele disse que não queria e foi insultado pelo dito cujo que jogou cerveja em sua cara e o Rogério desferiu algumas facadas no cigano que faleceu. Rogério foi autuado em flagrante e estava preso desde então.


As investigações ficaram a cargo da delegacia de homicídios de Garanhuns.

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