quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Denúncia de omissão de socorro


Policlíca nega denúncia.



No início da tarde de ontem (20), por volta da 13h30, o falecimento de uma senhora de 77 anos, que residia no bairro Santa Filomena, chamou a atenção por causa das duas versões divergentes apontadas pela família e pela Policlínica de São Domingos quanto à prestação de socorro.

Para a família, a Policlínica não quis prestar atendimento à vítima, por ela ser de Santa Cruz. Já a Policlínica afirma que tal fato não aconteceu, pois ela sequer chegou a dar entrada no local. O óbito da paciente foi registrado no Materno Infantil, fato esse alegado por uma médica e por um recepcionista da unidade de saúde.

Entenda os passos desse caso:

Versão da Família:

Segundo Josefa Inácia (uma das filhas), a senhora Zenaide Ramos de Sousa, passou mal em sua residência, no final da manhã de hoje.

Um médico chegou a ir até a residência da senhora. O profissional teria dito que a idosa estava em estado de coma e que deveria ser levada, com urgência, para a Policlínica de São Domingos, já que esse médico (Dr. Silvano) teria alegado que o Hospital Municipal estava sem médico.

Ainda segundo Josefa, após conseguir um carro para fazer o transporte da idosa, sua irmã e seu genro teriam seguido na frente, de moto, para fazer a ficha na Policlínica citada. Ao chegar ao local, a recepcionista teria dito que a instituição não atenderia a paciente por ela ser de Santa Cruz.

Em seguida, após receber uma ligação, a família levou a idosa para o Hospital Materno Infantil. Segundo a Dra. Valdeni, foram prestados os primeiros socorros e também a massagem cardíaca, mas a idosa não resistiu e faleceu.



Versão da Policlínica:

Segundo Laís Anália, enfermeira-chefe da instituição, um rapaz que alegou ser vizinho da vítima, chegou à policlínica e teria dito que uma idosa precisava de atendimento médico.

Também foi alegado por Laís que ele teria relatado que passou no Hospital Municipal e que não havia médico, o que o levou a se dirigir a policlínica em São Domingos.

A enfermeira-chefe afirmou que o rapaz teria perguntado se haveria médicos na Policlínica e se uma ambulância poderia buscar a idosa. Foi respondido que haveria médicos no local tanto na Policliíica como no Hospital Materno Infantil e que a idosa poderia ser trazida para lá, mas que a ambulância não estava disponível pois se encontrava em outra ocorrência.

Em seguida, esse rapaz teria dito que ligaria para o SAMU para que pegasse a paciente na casa da idosa e a traria para unidade de saúde. Após isso, o rapaz teria ido embora, não retornando ao local.

Perguntado se ela (Laís) ou alguém teria negado o atendimento por essa paciente ser de Santa Cruz, a enfermeira disse que não foi negado o atendimento a nenhuma pessoa, independentemente da cidade de origem.

Apesar das afirmações dos profissionais da Policlínica de São Domingos, a família da paciente sustenta a versão que a idosa não foi atendida por ser de Santa Cruz do Capibaribe.

Segundo Josefa Inácia (uma das filhas), a senhora Zenaide Ramos de Sousa, passou mal em sua residência, no final da manhã de hoje.

Um médico chegou a ir até a residência da senhora. O profissional teria dito que a idosa estava em estado de coma e que deveria ser levada, com urgência, para a Policlínica de São Domingos, já que esse médico (Dr. Silvano) teria alegado que o Hospital Municipal estava sem médico.

Ainda segundo Josefa, após conseguir um carro para fazer o transporte da idosa, sua irmã e seu genro teriam seguido na frente, de moto, para fazer a ficha na Policlínica citada. Ao chegar ao local, a recepcionista teria dito que a instituição não atenderia a paciente por ela ser de Santa Cruz.

Em seguida, após receber uma ligação, a família levou a idosa para o Hospital Materno Infantil. Segundo a Dra. Valdeni, foram prestados os primeiros socorros e também a massagem cardíaca, mas a idosa não resistiu e faleceu.

Versão da Policlínica:

Segundo Laís Anália, enfermeira-chefe da instituição, um rapaz que alegou ser vizinho da vítima, chegou à policlínica e teria dito que uma idosa precisava de atendimento médico.

Também foi alegado por Laís que ele teria relatado que passou no Hospital Municipal e que não havia médico, o que o levou a se dirigir a policlínica em São Domingos.

A enfermeira-chefe afirmou que o rapaz teria perguntado se haveria médicos na Policlínica e se uma ambulância poderia buscar a idosa. Foi respondido que haveria médicos no local tanto na Policliíica como no Hospital Materno Infantil e que a idosa poderia ser trazida para lá, mas que a ambulância não estava disponível pois se encontrava em outra ocorrência.

Em seguida, esse rapaz teria dito que ligaria para o SAMU para que pegasse a paciente na casa da idosa e a traria para unidade de saúde. Após isso, o rapaz teria ido embora, não retornando ao local.

Perguntado se ela (Laís) ou alguém teria negado o atendimento por essa paciente ser de Santa Cruz, a enfermeira disse que não foi negado o atendimento a nenhuma pessoa, independentemente da cidade de origem.

Apesar das afirmações dos profissionais da Policlínica de São Domingos, a família da paciente sustenta a versão que a idosa não foi atendida por ser de Santa Cruz do Capibaribe.

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