segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A verdadeira situação do matadouro público de Santa Cruz




O Blog resolveu trazer uma série de reportagens especiais sobre como anda a cidade de Santa Cruz do Capibaribe, desde o ultimo sábado(25/08) saímos pela cidade fotografando situações que necessitam da intervenção do poder público urgente. Um desses lugares nos chamou a atenção por demais, fomos visitar o Matadouro Público, na chegada nos deparamos com algumas situações no mínimo graves.

Banheiro masculino em situação precária

com piso indevido.

A esquerda, entrada do chuveiro,

onde não possui porta.

Entulhos na entrada do matadouro
Boa parte do piso não está com cerâmica,
dificultando assim a limpeza adequada do recinto.

Segundo um dos funcionários presentes,

vez ou outra os mesmos ficam sem água para beber

e sem água para limpar o local,

fazendo com que o sangue se espalhe pelo chão.


Outra situação preocupante é sobre a forma de abate, teoricamente a forma mais eficiente e menos dolorosa para o boi é usando a pistola pneumática, porém um outro funcionário que pediu sigilo, falou que os responsáveis pelo abate não são muito bem treinados para fazerem usando a pistola e terminam usando uma forma mais violenta que é usando uma lanceta de ferro.
Na visita feita pela equipe de reportagem, não achou-se veterinário responsável, já que segundo os procedimentos de abate animal, é necessário um veterinário para inspecionar o animal antes, durante e depois do abate com o intuito de reduzir a chances de comercialização de carne contendo alguma zoonose e/ou causar intoxicação alimentar.

Magarefe separa as partes do boi com um tipo de foice.


Segundo as normas técnicas quanto a forma mais eficiente e adequada, recomenda-se a abertura de carcaças através de serras elétricas próprias para a função, bem como realizar capacitação específica e não da forma que está sendo feita usando-se de um tipo de foice. Outro fato é o uso de roupas apropriadas de preferência brancas, touca, bota e avental, onde a maioria dos funcionários presentes possuíam apenas botas e alguns com avental.
As instalações possuem algumas precariedades como por exemplo quantidade grande de ferrugem em vários lugares, que poderia ser resolvido com pintura antiferrugem e banheiros sem condições higiênicas básicas.

Couro de alguns bois abatidos jogados em uma sala.




Fonte: blog Mala Política




Isso é uma vergonha para nossa cidade!







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