segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Depois da prisão do "monstro" de Lajedo, a polícia realiza a reconstituição do crime





A Policia Civil realiza hoje a reconstituição da chacina de Lajedo, onde foram mortos, de uma só vez, quatro integrantes de uma só família: mãe e três filhos. Os assassinatos foram cometidos na zona rural de Lajedo, no Agreste, no dia 18 de outubro.
Os crimes foram confessados pelo ex-presidiário Luiz Lopes da Silva Neto, 41 anos, conhecido como Luizinho, preso na segunda-feira passada. O supeito participa dos trabalhos, que estão sendo coordenados pelo delegado Altemar Mamede.
Luiz Lopes matou a ex-companheira, a dona de casa Rozilene Hermínia da Silva, de 32 anos; a filha do casal, uma garota de 8 anos, e outros dois filhos da ex-mulher: Nayane Keliene Ferreira, 3, e João Vitor Ferreira da Silva, de apenas 1 anos e 6 meses. A dona de casa e Fernanda teriam sido mortas a facadas, já as duas crianças mais novas morreram após terem sido afogadas em um tonel usado para armazenar água, que estava na sala da casa. Há suspeitas de que Luizinho tenha abusado sexualmente da filha, o que será comprovado após a liberação do exame sexológico feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

O suspeito foi preso por policiais militares do 9º Batalhão, na zona rural do município de Calçados, Agreste de Pernambuco. O suspeito foi capturado por volta das 5 h do dia 24 deste mês, quando caminhava por uma estrada de barro do Sítio Mocós, nas proximidades da casa de parentes.
Depois de receber informações de que Luiz estaria rondando a área, a PM desde ontem realizava diligências para capturá-lo. De acordo com os policiais, ele apresenta a mesma aparência da foto divulgada pela polícia, teria tentado fugir ao ser abordado e até agora não falou nada: não nega nem confessa os crimes.
Luiz estava em liberdade condicional desde julho do ano passado, depois de cumprir parte da pena de 10 anos e oito meses por ter tentado matar, com golpes de tesoura, outra ex-companheira, em julho de 1998. Desta vez, a motivação para tamanha brutalidade, de acordo com a família das vítimas, seria a recusa da dona de casa em reatar o relacionamento.



























Fonte: Pernambuco.com

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