Durante a manhã de ontem, sábado, dia 12 de junho, os Guarda Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, cruzaram os braços, realizaram uma paralisação dos serviços. Alguns GMs participaram da mobilização. Eles já reivindicaram por diversas vezes ao prefeito do município, Toinho do Pará, pedindo-lhe melhorias nas condições de trabalho e tratamento digno por parte de seus superiores comandantes e de seus inspetores. Os Guardas Municipais não agüentam mais as perseguições e humilhações que vem passando dentro do comando da GM de Santa Cruz. Mesmo com tantas denuncias o prefeito da cidade não tem demonstrado muita atenção aos guardas.
A mobilização teve inicio em fronte a SISPOL de onde os guardas saíram pelas ruas denunciando os descasos do comando. Em tom de desabafo os guardas criticaram pessoas que não são capacitadas para comandar a instituição.
Segundo informações dos guardas, os mesmos não recebem refeições e são obrigados a fazer desvio de função. Ainda de acordo com eles é oferecida vantagem para quem trabalhar nos festejos juninos.
Os GMs exigem do poder executivo, 15 reivindicações, entre elas: Condições de trabalho e tratamento digno, respeitando ao estatuto do funcionário público de Santa Cruz do Capibaribe. - Dois salários mínimos, semelhante ao de algumas guardas de municípios que tem renda igual ou superior ao de Santa Cruz do Capibaribe. - Risco de vida igual ou superior a 40% do vencimento base. - Exercício da função igual ou superior a 30% do vencimento base. - Mais respeito dos superiores para com os membros da corporação. - Trabalhar dentro da legalidade e fazer o que realmente compete a função de guarda municipal. - Planos de cargos e carreiras. - Alimentação. - Plano de saúde. -Subsídios. - Curso de capacitação e reciclagem para comandante e inspetores e guardas municipais. - Gratificações para superiores hierárquicos, tais como comandante e inspetores e guardas municipais. - Recebimento do Certificado do Curso de Formação. - Sempre que houver palestras, seminários e conferencias que sejam enviados dois representantes da instituição onde como membros participantes sejam escolhidos um comandante e um inspetor ou comandante e um guarda ou inspetor e um guarda. - Acompanhamento psicológico para comandantes, inspetores e guardas municipais.
Do: Jornal Agreste Notícia
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